A manifestação infantil no Orçamento Participativo

Crianças fazem suas reivindicações por meio de cartas e desenhos e às entregam em reunião do OP na ‘ Emei do Mursa’



Uma prova recente de que a gestão participativa, democrática e transparente da prefeitura de Várzea Paulista está inserida na cultura dos moradores da cidade, foi a participação espontânea de crianças da ‘EMEI do Mursa’ em reunião do Orçamento Participativo realizada na escola no dia 19 abril.

Naquela terça-feira os participantes do OP foram surpreendidos com a manifestação de alunos, que identificaram os problemas do bairro e registraram suas reivindicações por meio de cartas e desenhos. É a cidadania na infância. “As ações de caráter participativo contribuem para que crianças exercitem a capacidade de pensar e apontar as necessidades do lugar onde vivem”, define a secretária de Desenvolvimento Social, Giany Povoa.

Para a supervisora da Participação Popular, Carolina Vitti, isso traduz a importância dos projetos de participação popular implantados pela administração desde 2005. “A voz popular está inserida na política de Várzea Paulista há seis anos e a participação destas crianças é a afirmação de que o projeto de planejar o futuro de Várzea Paulista é real e está nascendo no momento certo”, comemora Vitti.

A voz da criança cidadã

Entre as necessidades mais apontadas pelas crianças entre 5 e 12 anos, seguindo ordem de grandeza, estão a construção de áreas de lazer, mais ônibus, transporte escolar noturno, asfalto, iluminação, instalação de lixeiras e telefones públicos. Foram solicitadas ainda mais coberturas de parada de ônibus, manutenção das ruas, construções de shopping, postos de saúde, mercado e corte de mato.

Bruna F. (10), relata em sua carta que gosta de brincar e passear e que o Mursa, além de não ter parquinho, tem pouca opção de ônibus. “Se quiser brincar em parquinho precisa ir para o centro e fica difícil porque é longe e não tem ônibus. Quero pedir que construam parques, praças e coloquem mais ônibus. Pelo menos coloquem peruas escolares para quem estuda a noite”, prioriza Bruna.

Para aluna Gleicy C. (10), tanto o Mursa quanto o Sítio do Rocha (onde mora), precisam de área de lazer, posto de saúde, ônibus e asfalto. “Percebo que faltam estas coisas nestes bairros e resolvi pedir porque é muito legal o Orçamento Participativo. É muito ruim não ter praça ou parquinho para brincar e morar em estrada de terra”, reclama Gleicy.

“O bairro precisa de muitas coisas para melhorar: parquinho para as crianças brincarem; luz; asfalto; ônibus; posto de saúde; transporte para adultos e jovens e também para crianças que precisam estudar a noite” descreve Francieli A. (12) em sua carta entregue aos responsáveis do OP.

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