No município de Várzea Paulista, a prefeitura aboliu a doação de cestas básicas aos beneficiários. Com a inovadora proposta as famílias é que decidem o que “comprar” com a moeda social ‘saberes’, adquirida em atividades de toda rede municipal
Receber cestas básicas com itens que não se costuma consumir ou com quantias que sobram no estoque de um mês para outro, é uma realidade que não existe mais em Várzea Paulista, onde as famílias beneficiárias da prefeitura podem escolher os produtos de consumo de acordo com suas necessidades, como se estivesse fazendo suas compras no mercado. “Se a família está precisando mais de arroz, por exemplo, ela pode fazer esta escolha e “comprá-los” com a moeda social ‘saberes’ no ‘Armazém da Cidadania, que funciona duas vezes por semana nas unidades do CRAS e no CREAS”, explica a diretora de Economia Solidária, Luciane Mosca.
A Secretaria de Desenvolvimento Social trocou o sistema de distribuição de cestas básicas, tradicional nas assistências sociais do país, pelo inovador projeto ‘Armazém da Cidadania’. O seu caráter diferenciado de tratamento dos direitos e deveres da sociedade, de solidariedade e de valorização da dignidade do cidadão, está atraindo muitas prefeituras e instituições públicas do exterior, que estão visitando a prefeitura para conhecer melhor o projeto, muito importante também na área de segurança alimentar do município. O Armazém da Cidadania reflete a mudança do modelo de assistência social que vinha sendo aplicado no município, quando o foco principal era o assistencialismo. “Agora, o fundamental é o desenvolvimento da assistência social enquanto política publica”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Giany Povoa.
Direitos e deveres geram ‘saberes’
O projeto ‘Armazém da Cidadania’ segue os moldes do ‘Economia Solidária’, que visa o empoderamento das famílias por meio de programas que permitam o acesso à informação, a espaços de reflexão que motivem maior conscientização sobre cidadania, cultura, que fortaleçam a participação popular e os vínculos familiares e comunitários. As famílias, para terem direito às moedas sociais ‘saberes’, devem participar de atividades que são oferecidas em toda a rede municipal, envolvendo ações de caráter cultural, sócioeducativo e também nos programas de participação popular.
A pontuação de cada atividade corresponde a determinado valor social em ‘saberes’. Para ilustrar: quando é detectado que um beneficiário do projeto necessita medir sua pressão regularmente, ele terá o dever de fazê-la e a cada medição terá o direito de receber uma moeda social ‘saberes’, conforme o número de pontos estipulado para aquela atividade. O mesmo acontecendo quando percebido que os pais estão faltando ás reuniões dos filhos na escola: a cada reunião que comparecer terá o direito a determinado valor social em ‘saberes’.
Os ‘saberes’ na economia doméstica
A diretora de Economia Solidária, Luciane Mosca, comenta que os itens do ‘Armazém da Cidadania’ não possuem valor capital, eles não são estabelecidos de acordo com os preços de mercado. “Os produtos têm valores agregados e estão em conformidade com os valores das moedas sociais. Para cada unidade de ‘saber’ existe uma unidade de alimento”, explica. Outro ponto importante do projeto, levantado por Luciane, é que as famílias beneficiárias ganham estímulo para conhecer melhor a qualidade dos alimentos, a importância de cada um para a saúde e também sobre a economia do lar. “Hoje, as famílias beneficiárias do ‘Armazém’ tem o poder para avaliar o que é bom ou não para a saúde da família, além de maior consciência sobre a economia domiciliar. Isso é troca de saberes”, comemora.
Oficinas do ‘Armazém’
Diante do grande sucesso do projeto e da procura de pessoas querendo entendê-lo, a partir do mês de março a Secretaria de Desenvolvimento Social, inicia uma série de oficinas sobre o ‘Armazém da Cidadania’, a rede sócioassistencial e sua intervenção e também sobre o papel da economia doméstica.
Dias e locais de atendimento
Armazém Central: segundas e quintas-feiras na Rua Pedro Poloni, 36 - Centro;
Armazém Norte: quartas e sextas-feiras na Rua Juquia, 203 – Jd América III;
Armazém Oeste: segundas e quartas-feiras na Av. Bertioga, 1.375 - Vila Tupi.
Receber cestas básicas com itens que não se costuma consumir ou com quantias que sobram no estoque de um mês para outro, é uma realidade que não existe mais em Várzea Paulista, onde as famílias beneficiárias da prefeitura podem escolher os produtos de consumo de acordo com suas necessidades, como se estivesse fazendo suas compras no mercado. “Se a família está precisando mais de arroz, por exemplo, ela pode fazer esta escolha e “comprá-los” com a moeda social ‘saberes’ no ‘Armazém da Cidadania, que funciona duas vezes por semana nas unidades do CRAS e no CREAS”, explica a diretora de Economia Solidária, Luciane Mosca.
A Secretaria de Desenvolvimento Social trocou o sistema de distribuição de cestas básicas, tradicional nas assistências sociais do país, pelo inovador projeto ‘Armazém da Cidadania’. O seu caráter diferenciado de tratamento dos direitos e deveres da sociedade, de solidariedade e de valorização da dignidade do cidadão, está atraindo muitas prefeituras e instituições públicas do exterior, que estão visitando a prefeitura para conhecer melhor o projeto, muito importante também na área de segurança alimentar do município. O Armazém da Cidadania reflete a mudança do modelo de assistência social que vinha sendo aplicado no município, quando o foco principal era o assistencialismo. “Agora, o fundamental é o desenvolvimento da assistência social enquanto política publica”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Giany Povoa.
Direitos e deveres geram ‘saberes’
O projeto ‘Armazém da Cidadania’ segue os moldes do ‘Economia Solidária’, que visa o empoderamento das famílias por meio de programas que permitam o acesso à informação, a espaços de reflexão que motivem maior conscientização sobre cidadania, cultura, que fortaleçam a participação popular e os vínculos familiares e comunitários. As famílias, para terem direito às moedas sociais ‘saberes’, devem participar de atividades que são oferecidas em toda a rede municipal, envolvendo ações de caráter cultural, sócioeducativo e também nos programas de participação popular.
A pontuação de cada atividade corresponde a determinado valor social em ‘saberes’. Para ilustrar: quando é detectado que um beneficiário do projeto necessita medir sua pressão regularmente, ele terá o dever de fazê-la e a cada medição terá o direito de receber uma moeda social ‘saberes’, conforme o número de pontos estipulado para aquela atividade. O mesmo acontecendo quando percebido que os pais estão faltando ás reuniões dos filhos na escola: a cada reunião que comparecer terá o direito a determinado valor social em ‘saberes’.
Os ‘saberes’ na economia doméstica
A diretora de Economia Solidária, Luciane Mosca, comenta que os itens do ‘Armazém da Cidadania’ não possuem valor capital, eles não são estabelecidos de acordo com os preços de mercado. “Os produtos têm valores agregados e estão em conformidade com os valores das moedas sociais. Para cada unidade de ‘saber’ existe uma unidade de alimento”, explica. Outro ponto importante do projeto, levantado por Luciane, é que as famílias beneficiárias ganham estímulo para conhecer melhor a qualidade dos alimentos, a importância de cada um para a saúde e também sobre a economia do lar. “Hoje, as famílias beneficiárias do ‘Armazém’ tem o poder para avaliar o que é bom ou não para a saúde da família, além de maior consciência sobre a economia domiciliar. Isso é troca de saberes”, comemora.
Oficinas do ‘Armazém’
Diante do grande sucesso do projeto e da procura de pessoas querendo entendê-lo, a partir do mês de março a Secretaria de Desenvolvimento Social, inicia uma série de oficinas sobre o ‘Armazém da Cidadania’, a rede sócioassistencial e sua intervenção e também sobre o papel da economia doméstica.
Dias e locais de atendimento
Armazém Central: segundas e quintas-feiras na Rua Pedro Poloni, 36 - Centro;
Armazém Norte: quartas e sextas-feiras na Rua Juquia, 203 – Jd América III;
Armazém Oeste: segundas e quartas-feiras na Av. Bertioga, 1.375 - Vila Tupi.
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