O resgate e a promoção das culturas do folclore brasileiro com a participação popular é uma marca da atual administração de Várzea Paulista
Poetas, contadores de “causos”, folcloristas, violeiros, catira, folia de reis e outras manifestações da cultura tradicional são desconhecidas em grande parte das cidades brasileiras e na nossa região elas estão estruturadas na política cultural de Várzea Paulista.
O desenvolvimento da cultura na cidade foi ancorado no modelo de gestão participativa da atual administração, através de políticas públicas que já estavam consolidadas nas áreas da saúde, educação e assistência social. O norte para estabelecer o projeto cultural foi os encontros, as conferências e a criação dos conselhos de cultura.
O prefeito em exercício, Lula Raniero, ativo em todos os processos de participação popular da administração (Orçamento Participativo, Economia Solidária, Inclusão Social, etc.), lembra que a administração pública deve assegurar a liberdade de criação e expressão do cidadão. “Devemos respeitar as manifestações artísticas e de acordo com a nossa forma de governar, este respeito só é verdadeiro quando há o debate com a comunidade. Quando o assunto é a participação popular na definição de ações, projetos e programas de governo, somos referência para as administrações das cidades vizinhas. E na política cultural não poderia ser diferente”, destaca o prefeito interino, Lula Raniero.
A consolidação das diretrizes
As 20 diretrizes para a gestão cultural em Várzea Paulista foram aprovadas na I Conferência de Cultura e referendadas na segunda edição do evento. Entre as diretrizes estava a consolidação de (no mínimo) cinco núcleos regionais de cultura, para haver representatividade e manifestação cultural em todas as regiões. O vínculo foi estabelecido com a formação de comissão entre profissionais da cultura, agentes culturais e artistas.
Hoje estão consolidados sete núcleos regionais de cultura: Cidade Nova II; Vila Real (Cras Norte); Vila Popular (Escola Palmira); Centro (Espaço Cidadania) - onde acontecem os saraus e as rodas de conversa -; Grupo de Convivência Bem Viver – formado por pessoas da terceira idade – e mais dois núcleos no Promeca (Escola Carlos de Almeida e Emei Paulo Freire). Encontram-se em processo de consolidação mais dois núcleos: Vila Popular (Escola Monsenhor) e na Associação de Moradores do Jd. América IV.
Para o supervisor do Departamento de Arte e Cultura, Eufraudísio Modesto, as atividades vão se consolidando de acordo com a participação popular, com as manifestações culturais e artísticas das pessoas. “O descobrimento de talentos e suas inserções nos núcleos de cultura é que vão determinando a consolidação do trabalho e isso vem acontecendo na política cultural democrática e participativa que implantamos”, comemora.
O trabalho dos núcleos de cultura nas escolas municipais entra numa nova fase em 2011, quando haverá maior interatividade com as equipes pedagógicas. ”Os projetos dos núcleos de cultura serão alinhados com as propostas pedagógicas da rede para que haja maior conexão e aproveitamento por parte dos alunos”, explica Eufraudísio.
A Folia de Reis e os Violeiros
O grande exemplo de que a população em Várzea Paulista é receptiva às culturas populares, é a grande participação nas últimas edições do Encontro de Folia de Reis e Violeiros na Praça da Bíblia. Em média três mil pessoas prestigiam o evento anualmente. A Folia de Reis sempre foi manifestada pelos fazedores de cultura, mas somente nas comunidades. Com a chegada do governo petista na cidade, em 2005, o resgate da cultura tradicional foi ganhando corpo - com a inclusão dos fazedores de cultura na gestão cultural – e estas tradições hoje estão inseridas no calendário de eventos, tendo a participação de companhias de toda a região e de várias cidades do Brasil. O Encontro de Folia de Reis e Violeiros de 2011 (o sétimo) será no segundo final de semana de julho, dias 16 e 17.
Lançamento de livro e Hino
Além das atividades dos núcleos de cultura, dos eventos sazonais e das oficinas e cursos oferecidos pelo Centro de Cultura, o ano de 2011 reserva algumas ações importantes para a história cultural da cidade. O calendário prevê concurso para escolher o hino da cidade, que terá formato de festival em etapas e seguindo o formato democrático e participativo, o voto popular terá peso nas votações. As inscrições devem acontecer entre 7 e 20 de março e o concurso nos dias 13, 14 e 15 de maio. A história da cidade e sua diversidade cultural serão contadas em livro, com lançamento previsto para 21 de março, servindo, inclusive, como ferramenta de pesquisa aos participantes do concurso que escolherá o hino municipal.
Poetas, contadores de “causos”, folcloristas, violeiros, catira, folia de reis e outras manifestações da cultura tradicional são desconhecidas em grande parte das cidades brasileiras e na nossa região elas estão estruturadas na política cultural de Várzea Paulista.
O desenvolvimento da cultura na cidade foi ancorado no modelo de gestão participativa da atual administração, através de políticas públicas que já estavam consolidadas nas áreas da saúde, educação e assistência social. O norte para estabelecer o projeto cultural foi os encontros, as conferências e a criação dos conselhos de cultura.
O prefeito em exercício, Lula Raniero, ativo em todos os processos de participação popular da administração (Orçamento Participativo, Economia Solidária, Inclusão Social, etc.), lembra que a administração pública deve assegurar a liberdade de criação e expressão do cidadão. “Devemos respeitar as manifestações artísticas e de acordo com a nossa forma de governar, este respeito só é verdadeiro quando há o debate com a comunidade. Quando o assunto é a participação popular na definição de ações, projetos e programas de governo, somos referência para as administrações das cidades vizinhas. E na política cultural não poderia ser diferente”, destaca o prefeito interino, Lula Raniero.
A consolidação das diretrizes
As 20 diretrizes para a gestão cultural em Várzea Paulista foram aprovadas na I Conferência de Cultura e referendadas na segunda edição do evento. Entre as diretrizes estava a consolidação de (no mínimo) cinco núcleos regionais de cultura, para haver representatividade e manifestação cultural em todas as regiões. O vínculo foi estabelecido com a formação de comissão entre profissionais da cultura, agentes culturais e artistas.
Hoje estão consolidados sete núcleos regionais de cultura: Cidade Nova II; Vila Real (Cras Norte); Vila Popular (Escola Palmira); Centro (Espaço Cidadania) - onde acontecem os saraus e as rodas de conversa -; Grupo de Convivência Bem Viver – formado por pessoas da terceira idade – e mais dois núcleos no Promeca (Escola Carlos de Almeida e Emei Paulo Freire). Encontram-se em processo de consolidação mais dois núcleos: Vila Popular (Escola Monsenhor) e na Associação de Moradores do Jd. América IV.
Para o supervisor do Departamento de Arte e Cultura, Eufraudísio Modesto, as atividades vão se consolidando de acordo com a participação popular, com as manifestações culturais e artísticas das pessoas. “O descobrimento de talentos e suas inserções nos núcleos de cultura é que vão determinando a consolidação do trabalho e isso vem acontecendo na política cultural democrática e participativa que implantamos”, comemora.
O trabalho dos núcleos de cultura nas escolas municipais entra numa nova fase em 2011, quando haverá maior interatividade com as equipes pedagógicas. ”Os projetos dos núcleos de cultura serão alinhados com as propostas pedagógicas da rede para que haja maior conexão e aproveitamento por parte dos alunos”, explica Eufraudísio.
A Folia de Reis e os Violeiros
O grande exemplo de que a população em Várzea Paulista é receptiva às culturas populares, é a grande participação nas últimas edições do Encontro de Folia de Reis e Violeiros na Praça da Bíblia. Em média três mil pessoas prestigiam o evento anualmente. A Folia de Reis sempre foi manifestada pelos fazedores de cultura, mas somente nas comunidades. Com a chegada do governo petista na cidade, em 2005, o resgate da cultura tradicional foi ganhando corpo - com a inclusão dos fazedores de cultura na gestão cultural – e estas tradições hoje estão inseridas no calendário de eventos, tendo a participação de companhias de toda a região e de várias cidades do Brasil. O Encontro de Folia de Reis e Violeiros de 2011 (o sétimo) será no segundo final de semana de julho, dias 16 e 17.
Lançamento de livro e Hino
Além das atividades dos núcleos de cultura, dos eventos sazonais e das oficinas e cursos oferecidos pelo Centro de Cultura, o ano de 2011 reserva algumas ações importantes para a história cultural da cidade. O calendário prevê concurso para escolher o hino da cidade, que terá formato de festival em etapas e seguindo o formato democrático e participativo, o voto popular terá peso nas votações. As inscrições devem acontecer entre 7 e 20 de março e o concurso nos dias 13, 14 e 15 de maio. A história da cidade e sua diversidade cultural serão contadas em livro, com lançamento previsto para 21 de março, servindo, inclusive, como ferramenta de pesquisa aos participantes do concurso que escolherá o hino municipal.
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