A Câmara Municipal de Jundiaí sempre foi referência na região. Mas confesso que estava assustado com o que os vereadores da atual legislatura estavam debatendo nos bastidores em relação ao número de vereadores e aumento dos salários. Havia uma grande maioria querendo reduzir para 11 o número de vereadores na Câmara, Além de diminuir drasticamente a representatividade, estariam formando um grupo de ‘supervereadores’ e elitizando o parlamento jundiaiense, já que seriam beneficiados os que já estão no poder.
O mais grave é que pretendiam “pegar de calça-curta” os partidos desavisados, fazendo esta mudança às vésperas do prazo de registro de chapas para as eleições de 2012. Mas a pressão nos bastidores foi forte e o justo foi feito: votar as mudanças em tempo hábil para que os partidos possam montar suas chapas de acordo com a realidade.
Atualmente a Câmara de Jundiaí conta com 16 vereadores e o aumento para 19 votado na sessão legislativa de ontem (26) segue a Emenda Constitucional 58, aprovada pelo Congresso em 2009, que redefiniu o número de vereadores em todos os municípios do país.
Sou jornalista e procuro fazer uma análise ética, sem demagogia, sobre a aprovação do aumento de cadeiras e da elevação dos salários dos vereadores em 62% a partir da próxima legislatura. Primeiramente, devemos analisar que os vereadores de uma legislatura devem votar o aumento para a próxima, o que é uma responsabilidade muito grande. E é neste sentido que os dez vereadores que tiveram a hombridade em votar favoravelmente o aumento de salário devem ser aplaudidos e não vaiados como aconteceu durante a votação. Aliás, deviam vaiar os demagogos que votaram contra o percentual de reajuste, fazendo comparação com o salário mínimo e chamando-o de abusivo. Justamente estes que temo estarem no poder!
Os 62% aprovados correspondem á oito anos (atual e próxima legislatura), ou seja: pouco mais que 7% de aumento ao ano, o que considero justo. Outro fato é que esta nova estrutura não afeta o orçamento do legislativo, que independente do número de vereadores e salários, continua sendo o mesmo. Ocorre que sendo todo consumido com estrutura e salários não sobra para gastos desnecessários e possíveis desvios.
Quanto ao número de vereadores, no meu entendimento 19 não atenderá a demanda de Jundiaí. Teremos um parlamentar para cada 20 km2, o que corresponde a mais da metade da cidade de Várzea Paulista, que tem 35 km2 e, na atualidade, um vereador para cada 3 km2. Em Campo Limpo Paulista há um vereador para cada 8 km2 e em Louveira para cada 6 km2.
Outros comparativos sobre os salários, sempre considerando o aprovado para 2013 em Jundiaí e a atual realidade das outras cidades da região, que ainda votarão o aumento das cadeiras e dos salários. A Folha de pagamento dos vereadores em Jundiaí, se comparada pela arrecadação dos municípios da região, será na próxima legislatura, três vezes menor que a as contas atuais da Câmara de Vereadores de Várzea Paulista e duas vezes menos do que é aplicado hoje no legislativo de Campo Limpo Paulista.
Portanto, parabéns Ana Tonelli, Doca, Fernando Bardi, Julião de Oliveira, Marcelo Gastaldo, Mingo Fontebasso, Roberto Conde, Silvio Ermani, Val Freitas e Zé Dias, pela responsabilidade que demonstraram ter. O resto é pura demagogia que a população há de reconhecer.
O mais grave é que pretendiam “pegar de calça-curta” os partidos desavisados, fazendo esta mudança às vésperas do prazo de registro de chapas para as eleições de 2012. Mas a pressão nos bastidores foi forte e o justo foi feito: votar as mudanças em tempo hábil para que os partidos possam montar suas chapas de acordo com a realidade.
Atualmente a Câmara de Jundiaí conta com 16 vereadores e o aumento para 19 votado na sessão legislativa de ontem (26) segue a Emenda Constitucional 58, aprovada pelo Congresso em 2009, que redefiniu o número de vereadores em todos os municípios do país.
Sou jornalista e procuro fazer uma análise ética, sem demagogia, sobre a aprovação do aumento de cadeiras e da elevação dos salários dos vereadores em 62% a partir da próxima legislatura. Primeiramente, devemos analisar que os vereadores de uma legislatura devem votar o aumento para a próxima, o que é uma responsabilidade muito grande. E é neste sentido que os dez vereadores que tiveram a hombridade em votar favoravelmente o aumento de salário devem ser aplaudidos e não vaiados como aconteceu durante a votação. Aliás, deviam vaiar os demagogos que votaram contra o percentual de reajuste, fazendo comparação com o salário mínimo e chamando-o de abusivo. Justamente estes que temo estarem no poder!
Os 62% aprovados correspondem á oito anos (atual e próxima legislatura), ou seja: pouco mais que 7% de aumento ao ano, o que considero justo. Outro fato é que esta nova estrutura não afeta o orçamento do legislativo, que independente do número de vereadores e salários, continua sendo o mesmo. Ocorre que sendo todo consumido com estrutura e salários não sobra para gastos desnecessários e possíveis desvios.
Quanto ao número de vereadores, no meu entendimento 19 não atenderá a demanda de Jundiaí. Teremos um parlamentar para cada 20 km2, o que corresponde a mais da metade da cidade de Várzea Paulista, que tem 35 km2 e, na atualidade, um vereador para cada 3 km2. Em Campo Limpo Paulista há um vereador para cada 8 km2 e em Louveira para cada 6 km2.
Outros comparativos sobre os salários, sempre considerando o aprovado para 2013 em Jundiaí e a atual realidade das outras cidades da região, que ainda votarão o aumento das cadeiras e dos salários. A Folha de pagamento dos vereadores em Jundiaí, se comparada pela arrecadação dos municípios da região, será na próxima legislatura, três vezes menor que a as contas atuais da Câmara de Vereadores de Várzea Paulista e duas vezes menos do que é aplicado hoje no legislativo de Campo Limpo Paulista.
Portanto, parabéns Ana Tonelli, Doca, Fernando Bardi, Julião de Oliveira, Marcelo Gastaldo, Mingo Fontebasso, Roberto Conde, Silvio Ermani, Val Freitas e Zé Dias, pela responsabilidade que demonstraram ter. O resto é pura demagogia que a população há de reconhecer.
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