A população lotou o Espaço Cidadania e votou nas duas eliminatórias no sábado (14) e repetiu a participação na grande final no domingo (15), na Câmara Municipal, que elegeu o Hino de Várzea Paulista
O metalúrgico Claudinei de Souza, morador do Jardim América II é varzino e ocupa agora uma representação histórica no município: é autor do Hino de Várzea Paulista, escolhido em concurso promovido pelo departamento de Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
O concurso foi dividido em cinco etapas: publicação do edital; inscrições; pré-seleção; eliminatória e final. Das 44 canções inscritas, a Comissão Curadora selecionou 20 composições para as eliminatórias realizadas no sábado (14) no Espaço Cidadania. A Comissão de Jurados que escolheu as dez concorrentes finalistas foi composta por: Roberto Tomé (músico); Bosco Maciel (compositor, pesquisador e poeta); Noemi de Carvalho (escritora, poetisa, educadora e promotora cultural); Adão Junior (cartunista, ilustrador e poeta) e Ricardo Barison (músico e regente de coral da Unifesp).
Os autores das dez concorrentes finalistas foram: Eliezer Barbosa da Silva; Sonia Maria Rezende; Wilson Vieira de Lima; Claudinei de Souza; Orlildo Ribas Cotin; Leonardo Matricardi; Tânia de Fátima; Carlos Antonio; Talita Molinari Tofani e Sônia Maria de Araújo Cintra.
A missão de eleger o hino de Várzea Paulista ficou para a Comissão Julgadora da grande final realizada no dominho (15) na Câmara Municipal, composta por: Saloma Salomão (historiador, educador, escritor, cantor e compositor); Kenia Muraoka (educadora, musicista, compositora e regente auxiliar do coral cênico da Unifesp); Tié Alves (pesquisador da cultura tradicional, cantor e compositor); Pedro Galuche (pedagogo, jornalista, escritor e poeta membro do Movimento Poético Nacional) e Marcelo Chaves (historiador).
Muita emoção
O Hino que a partir de agora será cantado e eternizado na história de Várzea Paulista conta da várzea campesina que começa a receber as olarias e a ferrovia, passando pelo ciclo do café, o fim da escravidão, tornando-se referência industrial e, finalmente, a cidade das orquídeas. Claudinei foi um dos poucos varzinos a se inscrever no concurso, que contou com poetas, músicos e cantores de outras cidades e estados.
Ao ter seu nome anunciado como vencedor, não conteve a emoção e chorou, agradecendo o apoio incondicional da família e dos varzinos que ajudaram a eleger sua composição.
Também bastante emocionado, o prefeito Eduardo Pereira saudou os vencedores e disse que esse foi, sem dúvida, um dos momentos mais emocionantes de seu governo. “É mais um acontecimento que orgulha os cidadãos varzinos”, disse.
Um dos pontos altos do Concurso foi o voto popular, fortalecendo e consolidando a participação popular nas grandes decisões do município. O supervisor do departamento de Cultura, Eufraudísio Modesto, disse que o momento é realmente histórico porque acompanha um período de intensas mudanças da cidade. “Éramos a cidade sem água, sem asfalto, sem cultura e sem hino. Hoje a história muda de verdade”.
Claudinei, além de ter sua música eternizada, leva o prêmio de cinco mil reais. Os compositores Carlos Antonio e Leonardo Matricardi conquistaram o segundo e terceiro lugares, respectivamente, e também recebem premiação em dinheiro.
Nesta semana o Departamento de Cultura, em parceria com as Secretarias de Gestão e Assuntos Jurídicos, dá início ao processo de reconhecimento da música vencedora, que agora passa a ser oficialmente o Hino Municipal de Várzea Paulista.
CONHEÇA O HINO NA ÍNTEGRA:
Letra e música: Claudinei de Souza
I
Várzea campesina de um mil e oitocentos
De vales tão lindos, relatos de um tempo
Que uma ferrovia que ingleses fariam
Progressos trariam a este lugar.
E das olarias do barro massa pé
Que então passaria o ciclo do café
E enfim acabaria ao negro a escravidão
E então surgia nossa bela estação
REFRÃO
Não a vi nascer, mas ouço falar
Te vejo a crescer e quero estar
Em cada momento, oh, Várzea Paulista
Nossos corações sua história conquista
II
Pólo produtor, referência industrial
Cidade das orquídeas, orgulho nacional
Da singela cultura em cada cidadão
Pois somos varzinos de amor e coração
E das olarias do barro massa pé
Que então passaria o ciclo do café
E enfim acabaria ao negro a escravidão
E então surgia nossa bela estação
REFRÃO FINAL
Não a vi nascer, mas ouço falar
Te vejo a crescer e quero estar
Em cada momento de suas conquistas
Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.
GALERIA DE FOTOS
O metalúrgico Claudinei de Souza, morador do Jardim América II é varzino e ocupa agora uma representação histórica no município: é autor do Hino de Várzea Paulista, escolhido em concurso promovido pelo departamento de Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
O concurso foi dividido em cinco etapas: publicação do edital; inscrições; pré-seleção; eliminatória e final. Das 44 canções inscritas, a Comissão Curadora selecionou 20 composições para as eliminatórias realizadas no sábado (14) no Espaço Cidadania. A Comissão de Jurados que escolheu as dez concorrentes finalistas foi composta por: Roberto Tomé (músico); Bosco Maciel (compositor, pesquisador e poeta); Noemi de Carvalho (escritora, poetisa, educadora e promotora cultural); Adão Junior (cartunista, ilustrador e poeta) e Ricardo Barison (músico e regente de coral da Unifesp).
Os autores das dez concorrentes finalistas foram: Eliezer Barbosa da Silva; Sonia Maria Rezende; Wilson Vieira de Lima; Claudinei de Souza; Orlildo Ribas Cotin; Leonardo Matricardi; Tânia de Fátima; Carlos Antonio; Talita Molinari Tofani e Sônia Maria de Araújo Cintra.
A missão de eleger o hino de Várzea Paulista ficou para a Comissão Julgadora da grande final realizada no dominho (15) na Câmara Municipal, composta por: Saloma Salomão (historiador, educador, escritor, cantor e compositor); Kenia Muraoka (educadora, musicista, compositora e regente auxiliar do coral cênico da Unifesp); Tié Alves (pesquisador da cultura tradicional, cantor e compositor); Pedro Galuche (pedagogo, jornalista, escritor e poeta membro do Movimento Poético Nacional) e Marcelo Chaves (historiador).
Muita emoção
O Hino que a partir de agora será cantado e eternizado na história de Várzea Paulista conta da várzea campesina que começa a receber as olarias e a ferrovia, passando pelo ciclo do café, o fim da escravidão, tornando-se referência industrial e, finalmente, a cidade das orquídeas. Claudinei foi um dos poucos varzinos a se inscrever no concurso, que contou com poetas, músicos e cantores de outras cidades e estados.
Ao ter seu nome anunciado como vencedor, não conteve a emoção e chorou, agradecendo o apoio incondicional da família e dos varzinos que ajudaram a eleger sua composição.
Também bastante emocionado, o prefeito Eduardo Pereira saudou os vencedores e disse que esse foi, sem dúvida, um dos momentos mais emocionantes de seu governo. “É mais um acontecimento que orgulha os cidadãos varzinos”, disse.
Um dos pontos altos do Concurso foi o voto popular, fortalecendo e consolidando a participação popular nas grandes decisões do município. O supervisor do departamento de Cultura, Eufraudísio Modesto, disse que o momento é realmente histórico porque acompanha um período de intensas mudanças da cidade. “Éramos a cidade sem água, sem asfalto, sem cultura e sem hino. Hoje a história muda de verdade”.
Claudinei, além de ter sua música eternizada, leva o prêmio de cinco mil reais. Os compositores Carlos Antonio e Leonardo Matricardi conquistaram o segundo e terceiro lugares, respectivamente, e também recebem premiação em dinheiro.
Nesta semana o Departamento de Cultura, em parceria com as Secretarias de Gestão e Assuntos Jurídicos, dá início ao processo de reconhecimento da música vencedora, que agora passa a ser oficialmente o Hino Municipal de Várzea Paulista.
CONHEÇA O HINO NA ÍNTEGRA:
Letra e música: Claudinei de Souza
I
Várzea campesina de um mil e oitocentos
De vales tão lindos, relatos de um tempo
Que uma ferrovia que ingleses fariam
Progressos trariam a este lugar.
E das olarias do barro massa pé
Que então passaria o ciclo do café
E enfim acabaria ao negro a escravidão
E então surgia nossa bela estação
REFRÃO
Não a vi nascer, mas ouço falar
Te vejo a crescer e quero estar
Em cada momento, oh, Várzea Paulista
Nossos corações sua história conquista
II
Pólo produtor, referência industrial
Cidade das orquídeas, orgulho nacional
Da singela cultura em cada cidadão
Pois somos varzinos de amor e coração
E das olarias do barro massa pé
Que então passaria o ciclo do café
E enfim acabaria ao negro a escravidão
E então surgia nossa bela estação
REFRÃO FINAL
Não a vi nascer, mas ouço falar
Te vejo a crescer e quero estar
Em cada momento de suas conquistas
Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.
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