A Plenária, realizada no Espaço Cidadania, está inserida no programa Várzea 2022 e debateu as políticas públicas de promoção da igualdade racial. Foram definidas as propostas que serão apresentadas no Congresso da Cidade
O governo de Várzea Paulista continua avançando nos debates do processo de participação popular para o Programa Várzea 2022, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Na noite da quarta-feira (5) foi vez da Plenária de Igualdade Racial, organizada pelo Núcleo de Ações Afirmativas. O evento aconteceu no auditório do Espaço Cidadania, reunindo militantes e simpatizantes de movimentos negros sociais e religiosos, no debate e discussão das políticas de promoção da igualdade racial em Várzea Paulista. Na oportunidade foram tiradas propostas para curto, médio e longo prazo, a serem encaminhadas e defendidas no Congresso da Cidade.
Participaram da mesa de abertura dos trabalhos, o prefeito Eduardo Tadeu Pereira, o representante do legislativo municipal, vereador Mauro Batista e representando a sociedade civil, o cidadão Adauton Luiz de Barros, que destacou a importância do encontro e a continuidade dos debates sobre o assunto. “Espero que hoje seja apenas o início das discussões em busca da igualdade racial em Várzea Paulista” disse Adauton. O parlamentar varzino destacou o formato de governo democrático e participativo de Várzea Paulista. “Quebrar paradigmas e preconceitos é um processo difícil e muito necessário no país. Em Várzea Paulista é diferente por que é incentivado e promovido pelo próprio governo municipal” reconhece Mauro Batista.
O prefeito Eduardo Pereira destacou que houve avanços significativos no país, com políticas sérias de inclusão social, mas entende que há muito que conquistar. “Estamos vivendo um novo momento no Brasil, em todos os pontos de vista. As políticas de inclusão social avançaram muito nos últimos anos, mas ainda há um déficit. Este é um grande momento de afirmação voltado para as políticas públicas da igualdade racial. Queremos que esta organização se amplie e possamos ter em Várzea Paulista um OP exclusivo de negros e negras”, projeta Eduardo.
O debate
O coordenador geral da UNIAFRO em Várzea Paulista, professor José Ribeiro, fez uma explanação histórica, cultural e religiosa dos negros, enfocando a importância da política pública de igualdade racial. “É preciso fazer valer o artigo 5º da Constituição Federal, que diz: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Por questões genéticas, nos destacamos em algumas áreas, como o esporte e a cultura, mas na questão social e econômica, ainda não conseguimos um espaço de igualdade”, afirma Ribeiro, que é, também, presidente da ONG Amagraça. O ativista Vanderlei Vitorino - o B.A. - alertou que o movimento tem se distanciado das questões racistas. “O movimento negro na região tem se preocupado com outras bandeiras e deixado de lado as lutas contra o racismo”, lamenta B.A.
As propostas
Entre as propostas tiradas pelo grupo de discussão, estão a melhor estruturação do Núcleo de Igualdade Racial e a reativação do projeto ‘Assuma a Sua Cor’, que começou a ser desenvolvido no primeiro mandato do prefeito Eduardo Pereira. O projeto prevê a sensibilização e a capacitação dos serviços públicos para atender melhor a população negra em Várzea Paulista, como por exemplo, incluir nos prontuários médicos do serviço público a opção de autodeclaração de referência à cor do paciente, já que há alguns cuidados que são peculiares à raça negra.
A plenária elegeu como delegados, José Ribeiro e Carlos Eduardo Machado, que irão representar e defender as propostas estabelecidas no encontro, durante o Congresso da Cidade, que vai acontecer no início de dezembro.
Com o objetivo de fortalecer as ações destinadas aos povos de ascendência africana e lançar um olhar mais crítico sobre a igualdade racial, o ano de 2011 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Ano Internacional dos Povos Afro-descendentes, estabelecendo-se um ano de reflexão e conscientização sobre o tema.
O governo de Várzea Paulista continua avançando nos debates do processo de participação popular para o Programa Várzea 2022, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Na noite da quarta-feira (5) foi vez da Plenária de Igualdade Racial, organizada pelo Núcleo de Ações Afirmativas. O evento aconteceu no auditório do Espaço Cidadania, reunindo militantes e simpatizantes de movimentos negros sociais e religiosos, no debate e discussão das políticas de promoção da igualdade racial em Várzea Paulista. Na oportunidade foram tiradas propostas para curto, médio e longo prazo, a serem encaminhadas e defendidas no Congresso da Cidade.
Participaram da mesa de abertura dos trabalhos, o prefeito Eduardo Tadeu Pereira, o representante do legislativo municipal, vereador Mauro Batista e representando a sociedade civil, o cidadão Adauton Luiz de Barros, que destacou a importância do encontro e a continuidade dos debates sobre o assunto. “Espero que hoje seja apenas o início das discussões em busca da igualdade racial em Várzea Paulista” disse Adauton. O parlamentar varzino destacou o formato de governo democrático e participativo de Várzea Paulista. “Quebrar paradigmas e preconceitos é um processo difícil e muito necessário no país. Em Várzea Paulista é diferente por que é incentivado e promovido pelo próprio governo municipal” reconhece Mauro Batista.
O prefeito Eduardo Pereira destacou que houve avanços significativos no país, com políticas sérias de inclusão social, mas entende que há muito que conquistar. “Estamos vivendo um novo momento no Brasil, em todos os pontos de vista. As políticas de inclusão social avançaram muito nos últimos anos, mas ainda há um déficit. Este é um grande momento de afirmação voltado para as políticas públicas da igualdade racial. Queremos que esta organização se amplie e possamos ter em Várzea Paulista um OP exclusivo de negros e negras”, projeta Eduardo.
O debate
O coordenador geral da UNIAFRO em Várzea Paulista, professor José Ribeiro, fez uma explanação histórica, cultural e religiosa dos negros, enfocando a importância da política pública de igualdade racial. “É preciso fazer valer o artigo 5º da Constituição Federal, que diz: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Por questões genéticas, nos destacamos em algumas áreas, como o esporte e a cultura, mas na questão social e econômica, ainda não conseguimos um espaço de igualdade”, afirma Ribeiro, que é, também, presidente da ONG Amagraça. O ativista Vanderlei Vitorino - o B.A. - alertou que o movimento tem se distanciado das questões racistas. “O movimento negro na região tem se preocupado com outras bandeiras e deixado de lado as lutas contra o racismo”, lamenta B.A.
As propostas
Entre as propostas tiradas pelo grupo de discussão, estão a melhor estruturação do Núcleo de Igualdade Racial e a reativação do projeto ‘Assuma a Sua Cor’, que começou a ser desenvolvido no primeiro mandato do prefeito Eduardo Pereira. O projeto prevê a sensibilização e a capacitação dos serviços públicos para atender melhor a população negra em Várzea Paulista, como por exemplo, incluir nos prontuários médicos do serviço público a opção de autodeclaração de referência à cor do paciente, já que há alguns cuidados que são peculiares à raça negra.
A plenária elegeu como delegados, José Ribeiro e Carlos Eduardo Machado, que irão representar e defender as propostas estabelecidas no encontro, durante o Congresso da Cidade, que vai acontecer no início de dezembro.
Com o objetivo de fortalecer as ações destinadas aos povos de ascendência africana e lançar um olhar mais crítico sobre a igualdade racial, o ano de 2011 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Ano Internacional dos Povos Afro-descendentes, estabelecendo-se um ano de reflexão e conscientização sobre o tema.
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