A oficina de contos que fechou o programa Viagem Literária de 2011 em Várzea Paulista, ministrada pelo escritor e professor de Comunicação da USP, João Carrascoza, motivou seus “passageiros” a continuarem na estrada da literatura
Os participantes do programa Viagem Literária de 2011, na Biblioteca Pública de Várzea Paulista, tiveram seus bilhetes picotados pelo premiado escritor, redator de propaganda e professor da ECA - Escola de Comunicação e Artes da USP -, João Anzanello Carrascoza, que na noite da sexta-feira (18), ministrou Oficina de Criação Literária durante quatro horas, encerrando o tour literário deste ano na cidade.
A cidade foi presenteada com uma sinfonia de emoções orquestrada pela simplicidade, carisma, intelectualidade e competência de João Carrascoza. Sua facilidade de encantar, motivar e mostrar que o simples, o singelo pode ser uma grande inspiração e se transformar em literatura, motivou os “passageiros” a desembarcarem desta “viagem” com a gana de criar e contar suas estórias.
Ao mesmo tempo em que mostrou conceitos, técnicas e leu alguns contos selecionados para o encontro - entre eles “Jesus” do português Miguel Torga -, Carrascoza, de uma forma muito divertida, permitiu e influiu cheiros, toques e lembranças, que foram manifestados nos contos escritos pelos participantes da oficina. “O contista deve servir-se da escrita para levar ao seu público o que ele mesmo gostaria de falar”, observou João Carrascoza.
A oficina de Carrascoza mostrou os caminhos e os elementos para desenvolver e produzir o gênero contos. “O conto é um riacho. É a história única, que olhando o riacho, permite olhar, também, o céu”, descreve o escritor, que lançou recentemente o livro ‘Amores Mínimos’, uma seleção de mini-contos - histórias contadas em duas ou três linhas. “Ao longo dos últimos anos escrevi alguns contos muito curtos para jornais e revistas de literatura e, aos poucos, percebi que era comum entre eles o tema do amor”, revelou, ao concluir que a partir daí buscou mapear outros tipos desses pequenos amores e escrever novos textos.
A oficina como meio
Jovens e adultos que buscam desenvolver ou aprimorar o fazer literário formaram o público da oficina, que teve a oportunidade de interagir com o consagrado escritor. Para muitos, a participação em oficinas é um dos caminhos para ingressar no meio literário. A jovem escritora varzina, Melissa Souza, moradora do bairro Cidade Nova, busca participar o máximo de oficinas literárias. “As oficinas destes grandes escritores, normalmente, são muito caras e além do mais, raras. Então, não podemos perder a oportunidade que nos é dada por meio deste programa maravilhoso”, avalia Melissa, que entregou dois de seus contos para avaliação de Carrascoza. Além de mais de vinte contos, a jovem escritora de Várzea Paulista busca publicar seu primeiro romance ‘Sobre os olhos de Natasha’.
O escritor definiu como gratificante o encontro em Várzea Paulista. “Foi uma experiência inspiradora realizar as oficinas de criação no programa Viagem Literária, que estimula o prazer da leitura, forma novos leitores e valoriza a biblioteca pública da cidade como espaço de convivência. Em Várzea Paulista houve uma participação intensa das pessoas e isso foi muito gratificante”, revelou carrascoza antes de encerrar o encontro.
Animadíssima, a bibliotecária de Várzea Paulista, Marli Zoratto dos Santos, avaliou positivo a edição da Viagem Literária de 2011. “Tivemos o prazer, mais uma vez, de receber o programa Viagem Literária em nossa biblioteca, conversar com escritores e artistas consagrados e conhecer um pouco mais da cultura e da literatura brasileira. A oficina de João Carrascoza foi um ‘gran finale’, elogiou Marli.
João Carrascoza ofertou à biblioteca com o livro ‘O jogo secreto dos alquimistas’, somando-se a outras duas: A lua do futuro e aprendiz de inventor, que já constam do acervo. O público encontra livros de todos os escritores que estiveram na cidade pelo programa Viagem Literária, na Biblioteca Pública de Várzea Paulista, que fica no Espaço Cidadania, Avenida Ipiranga, 151, Centro.
STOCK DE FOTOS
FOTOS POSTADAS POR CARRASCOZA
Os participantes do programa Viagem Literária de 2011, na Biblioteca Pública de Várzea Paulista, tiveram seus bilhetes picotados pelo premiado escritor, redator de propaganda e professor da ECA - Escola de Comunicação e Artes da USP -, João Anzanello Carrascoza, que na noite da sexta-feira (18), ministrou Oficina de Criação Literária durante quatro horas, encerrando o tour literário deste ano na cidade.
A cidade foi presenteada com uma sinfonia de emoções orquestrada pela simplicidade, carisma, intelectualidade e competência de João Carrascoza. Sua facilidade de encantar, motivar e mostrar que o simples, o singelo pode ser uma grande inspiração e se transformar em literatura, motivou os “passageiros” a desembarcarem desta “viagem” com a gana de criar e contar suas estórias.
Ao mesmo tempo em que mostrou conceitos, técnicas e leu alguns contos selecionados para o encontro - entre eles “Jesus” do português Miguel Torga -, Carrascoza, de uma forma muito divertida, permitiu e influiu cheiros, toques e lembranças, que foram manifestados nos contos escritos pelos participantes da oficina. “O contista deve servir-se da escrita para levar ao seu público o que ele mesmo gostaria de falar”, observou João Carrascoza.
A oficina de Carrascoza mostrou os caminhos e os elementos para desenvolver e produzir o gênero contos. “O conto é um riacho. É a história única, que olhando o riacho, permite olhar, também, o céu”, descreve o escritor, que lançou recentemente o livro ‘Amores Mínimos’, uma seleção de mini-contos - histórias contadas em duas ou três linhas. “Ao longo dos últimos anos escrevi alguns contos muito curtos para jornais e revistas de literatura e, aos poucos, percebi que era comum entre eles o tema do amor”, revelou, ao concluir que a partir daí buscou mapear outros tipos desses pequenos amores e escrever novos textos.
A oficina como meio
Jovens e adultos que buscam desenvolver ou aprimorar o fazer literário formaram o público da oficina, que teve a oportunidade de interagir com o consagrado escritor. Para muitos, a participação em oficinas é um dos caminhos para ingressar no meio literário. A jovem escritora varzina, Melissa Souza, moradora do bairro Cidade Nova, busca participar o máximo de oficinas literárias. “As oficinas destes grandes escritores, normalmente, são muito caras e além do mais, raras. Então, não podemos perder a oportunidade que nos é dada por meio deste programa maravilhoso”, avalia Melissa, que entregou dois de seus contos para avaliação de Carrascoza. Além de mais de vinte contos, a jovem escritora de Várzea Paulista busca publicar seu primeiro romance ‘Sobre os olhos de Natasha’.
O escritor definiu como gratificante o encontro em Várzea Paulista. “Foi uma experiência inspiradora realizar as oficinas de criação no programa Viagem Literária, que estimula o prazer da leitura, forma novos leitores e valoriza a biblioteca pública da cidade como espaço de convivência. Em Várzea Paulista houve uma participação intensa das pessoas e isso foi muito gratificante”, revelou carrascoza antes de encerrar o encontro.
Animadíssima, a bibliotecária de Várzea Paulista, Marli Zoratto dos Santos, avaliou positivo a edição da Viagem Literária de 2011. “Tivemos o prazer, mais uma vez, de receber o programa Viagem Literária em nossa biblioteca, conversar com escritores e artistas consagrados e conhecer um pouco mais da cultura e da literatura brasileira. A oficina de João Carrascoza foi um ‘gran finale’, elogiou Marli.
João Carrascoza ofertou à biblioteca com o livro ‘O jogo secreto dos alquimistas’, somando-se a outras duas: A lua do futuro e aprendiz de inventor, que já constam do acervo. O público encontra livros de todos os escritores que estiveram na cidade pelo programa Viagem Literária, na Biblioteca Pública de Várzea Paulista, que fica no Espaço Cidadania, Avenida Ipiranga, 151, Centro.
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FOTOS POSTADAS POR CARRASCOZA
Depoimento escrito por João Carrascoza sobre o projeto em Várzea Paulista:
ResponderExcluirA "viagem literária" à Várzea Paulista foi surpreendente. Na oficina de contos que realizei na biblioteca da cidade, conheci jornalistas, contadores de casos, professores e gente simples que, talvez ainda não saibam, são também escritores.
O público participou ativamente das dinâmicas e produziu textos belíssimos.
É uma satisfação constatar, in loco, que esse projeto proporciona encontros emocionantes de jovens e adultos com a escrita criativa.