Um amontoado de sucatas compõe o cenário da peça, enquanto o texto é carregado de poesia, amor, humor e aventura. O espetáculo esteve em cena no Espaço Cidadania nos dias 20, 22 e 23.
O espetáculo teatral ‘Histórias com Desperdícios’, encenado no Espaço Cidadania com duas sessões - às 10h e às 15h - nos dias 20, 22 e 23, mostrou aos alunos da Rede Municipal de Várzea Paulista que é possível reciclar materiais desperdiçados nas ruas e com criatividade mergulhar no universo da fantasia. A peça da Companhia Teatro de La Plaza faz parte do projeto “Vamos Cuidar do Nosso Mundo” foi realizada com recursos da Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura) pela 3S Projetos em parceria com a Prefeitura Municipal de Várzea Paulista e contou com o patrocínio cultural da KSB Bombas Hidráulicas.
Enquanto as crianças se encantam com as infinitas possibilidades de transformar materiais que são descartados diariamente em incríveis brinquedos, os adultos são remetidos aos tempos de infância, quando não havia a infinidade de brinquedos que há nos dias atuais. Quem não lembra os caminhões feitos com lata de óleo, pedaços de madeira e rolimãs, ou os edifícios construídos com caixas de fósforos ou mesmo de remédios? Esta é a proposta, além da conscientização ecológica: fazer a criança mergulhar no universo da fantasia.
O ator Hector Girondo interpreta um catador de lixos que na sua andança diária encontra um velho rádio que pudera ser o mesmo dado à sua amada em um passado distante. A partir daí passa a reviver lembranças e viver um mundo repleto de fantasias. Aos olhos do público o lixo espalhado pelo palco vai ganhando corpo e se transformando em cenário e personagens, que vão adquirindo vida de uma forma muito simples nas várias histórias contadas. Aspectos interessantes chamam atenção no espetáculo, como a aparente simplicidade das transformações e o uso de uma língua que não existe. As sonoridades e palavras de várias línguas, como português, inglês e espanhol, se misturam e formam uma linguagem própria, mas que todas as crianças entendem. Uma espécie de grammelot.
Não apenas o consumo desenfreado e suas conseqüências ambientais fazem parte do texto focado no espetáculo, como também a massificação do ser humano, de sua desumanização e possível destruição. As crianças reagem quando o personagem procura solucionar problemas e provoca estragos maiores com suas ações. No início as crianças se empolgam com a destruição que ele provoca no cenário, mas começam a vaiar quando essa destruição começa a se transformar em morte. É o momento quando o jogo deixa de ser lúdico e passa a feri-las em sua humanidade.
Para a professora Terezinha Ortolani, que levou seus alunos da escola João Aprilanti para assistir a peça, a experiência do teatro deve ser levada com maior freqüência às crianças, que em sua maioria, as famílias não possuem condições de levá-las para assistir uma peça. “A iniciativa da prefeitura e de seus parceiros em trazer o teatro educativo às crianças, é uma experiência que deveria se repetir mais vezes, já que a maioria das crianças não tem oportunidade de ir ao teatro”, comenta entusiasmada com o que viu em cena e com o brilho de felicidade estampado nos olhos de cada criança espectadora.
STOCK DE FOTOS *fotos de Eder Junior
O espetáculo teatral ‘Histórias com Desperdícios’, encenado no Espaço Cidadania com duas sessões - às 10h e às 15h - nos dias 20, 22 e 23, mostrou aos alunos da Rede Municipal de Várzea Paulista que é possível reciclar materiais desperdiçados nas ruas e com criatividade mergulhar no universo da fantasia. A peça da Companhia Teatro de La Plaza faz parte do projeto “Vamos Cuidar do Nosso Mundo” foi realizada com recursos da Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura) pela 3S Projetos em parceria com a Prefeitura Municipal de Várzea Paulista e contou com o patrocínio cultural da KSB Bombas Hidráulicas.
Enquanto as crianças se encantam com as infinitas possibilidades de transformar materiais que são descartados diariamente em incríveis brinquedos, os adultos são remetidos aos tempos de infância, quando não havia a infinidade de brinquedos que há nos dias atuais. Quem não lembra os caminhões feitos com lata de óleo, pedaços de madeira e rolimãs, ou os edifícios construídos com caixas de fósforos ou mesmo de remédios? Esta é a proposta, além da conscientização ecológica: fazer a criança mergulhar no universo da fantasia.
O ator Hector Girondo interpreta um catador de lixos que na sua andança diária encontra um velho rádio que pudera ser o mesmo dado à sua amada em um passado distante. A partir daí passa a reviver lembranças e viver um mundo repleto de fantasias. Aos olhos do público o lixo espalhado pelo palco vai ganhando corpo e se transformando em cenário e personagens, que vão adquirindo vida de uma forma muito simples nas várias histórias contadas. Aspectos interessantes chamam atenção no espetáculo, como a aparente simplicidade das transformações e o uso de uma língua que não existe. As sonoridades e palavras de várias línguas, como português, inglês e espanhol, se misturam e formam uma linguagem própria, mas que todas as crianças entendem. Uma espécie de grammelot.
Não apenas o consumo desenfreado e suas conseqüências ambientais fazem parte do texto focado no espetáculo, como também a massificação do ser humano, de sua desumanização e possível destruição. As crianças reagem quando o personagem procura solucionar problemas e provoca estragos maiores com suas ações. No início as crianças se empolgam com a destruição que ele provoca no cenário, mas começam a vaiar quando essa destruição começa a se transformar em morte. É o momento quando o jogo deixa de ser lúdico e passa a feri-las em sua humanidade.
Para a professora Terezinha Ortolani, que levou seus alunos da escola João Aprilanti para assistir a peça, a experiência do teatro deve ser levada com maior freqüência às crianças, que em sua maioria, as famílias não possuem condições de levá-las para assistir uma peça. “A iniciativa da prefeitura e de seus parceiros em trazer o teatro educativo às crianças, é uma experiência que deveria se repetir mais vezes, já que a maioria das crianças não tem oportunidade de ir ao teatro”, comenta entusiasmada com o que viu em cena e com o brilho de felicidade estampado nos olhos de cada criança espectadora.
STOCK DE FOTOS *fotos de Eder Junior
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