O advogado e ex-vereador, Adilson Rosa, nasceu e se criou no Jardim Santa Gertrudes, onde continua morando ao lado da esposa e dos filhos. Ocupou o cargo de diretor de Serviços Públicos na prefeitura de Jundiaí até fevereiro. Adilson Rosa falou com exclusividade ao jornal Cidadão e ao blog STOCKADAS.com sobre seus dois mandatos como vereador de Jundiaí, o trabalho realizado em prol do bairro e a relação com os moradores do Jardim Santa Gertrudes.
STOCKADAS.com - Quando lhe entrevistamos em 2008, você estava acumulando o último ano da faculdade de direito, o mandato de vereador e a campanha. Hoje, estamos entrevistando o doutor Adilson Rodrigues Rosa. Fala um pouco desta batalha até conquistar o direito do exercício da advocacia?
ADILSON ROSA - As conquistas na vida do brasileiro nunca são fáceis e comigo não foi e nem é diferente. Desde muito jovem ajudava meu pai na construção civil, depois veio a fase de guardinha, até me encontrar com a política ao trabalhar no ramo sindical.
Foi onde nasceu o interesse pela política?
Foi onde comecei a ter contato com os movimentos sociais e exercer minha cidadania, que se intensificou ao participar das ações da associação de moradores do bairro. A presidência da SAB me capacitou concorrer às eleições de 2000.
Foi seu primeiro mandato?
Eu fiquei suplente e assumi a vaga do vereador Mauro Menuchi. Nas eleições de 2004 consegui a reeleição com 2.129 votos.
Então, você chegou ao segundo mandato preparado para desenvolver um bom trabalho como vereador?
Desenvolvi bem todas as funções como vereador...
E porque a população não aprovou seu mandato nas urnas em 2008?
Mas isso não quer dizer que o meu mandato não tenha sido aprovado. Com pouco mais de 160 votos eu seria eleito.
Qual era a situação do bairro quando você chegou à Câmara em 2005?
Posso afirmar que nosso trabalho entre 2005 e 2008 foi responsável por trazer a maioria das melhorias estruturais que o bairro tem hoje.
Quais eram as demandas?
Tínhamos demandas por um posto de saúde que conseguisse acolher melhor as pessoas; faltavam vagas nas creches, que ainda é insuficiente; não tínhamos áreas de lazer; Jardim Água das Flores não contava com asfalto; havia demandas por transporte, problemas de acesso ao bairro que dependia do DER e da Autoban e muitos outros.
As demandas foram atendidas pela prefeitura?
Você fez a pergunta de forma correta. É importante frisar que quem faz as obras é o prefeito, mas cabe ao vereador batalhar para que essas melhorias sejam colocadas no planejamento da prefeitura. Leva mais obras para sua região o vereador que briga mais, que pede mais, que tenha boa atuação parlamentar, que seja pulso firme na defesa dos interesses do bairro, e esse papel nós desempenhamos.
Quer dizer que o então prefeito, Ary Fossen, foi seu parceiro na época? O seu partido - PR - era da base aliada na Câmara?
Não éramos da base aliada, mas tínhamos uma postura independente, aprovando o que era bom para a cidade, independente das legendas. Em várias situações questionei e votei contrário aos projetos do Executivo...
Você falou que se empenhou, lutou para conseguir as melhorias para o Santa Gertrudes. Quais foram, efetivamente, as demandas que você conseguiu equacionar na época?
Sem nenhuma dúvida, foi o período em que o bairro mais se desenvolveu. Conseguimos incluir a construção do centro esportivo no orçamento e aprovar o nome de Vanderlei Sperandio, prestando uma homenagem ao saudoso amigo da farmácia Santa Gertrudes; conseguimos o asfaltamento de todas as ruas do Jd. Sta. Gertrudes, a construção da nova unidade de saúde, iluminação especial na passarela; troca do sistema de iluminação do bairro que era antigo; deixamos tudo acertado para a construção da nova creche. Ainda estive com o prefeito Ary Fossen na Autoban e no DER pedindo a remodelação dos trevos da rodovia Anhanguera e da estrada velha, incluindo a construção da alça de acesso. Pelo que me lembro, agora, estas foram as principais melhorias.
O que ficou faltando fazer na época?
Faltou muita coisa, por exemplo: a canalização do córrego da Rua Vagner de Souza; apesar das reformas e ampliações das creches, continua faltando muita vaga e foi por isso que trabalhamos para conseguir a construção da nova creche na época, ficou faltando o asfalto da estrada municipal do Castanho, que está saindo agora graças ao CDP e várias outras coisas.
Porque foi feito tão pouco nos últimos anos?
Tem que haver muito envolvimento para levantar as demandas e conseguir a execução das melhorias. É importante ressaltar que minha luta começou quando ainda era presidente da associação de moradores e do conselho gestor de saúde, sendo que na época tínhamos vereador nos representando na Câmara e não conseguiu nada.
Mas porque ele se elegeu e você não?
Com essa derrota aprendi que somente trabalho não ganha eleição. Fiquei muito ocupado nos trabalhos internos da câmara e descuidei de estar presente no bairro. A população quer o vereador perto, quer conversar com ele...
Então o vereador que representa o bairro atualmente sabe fazer isso?
Ele e muitos outros só sabem fazer isso. Hoje entendo que o vereador tem que ser presente, não basta apenas trabalhar, precisa estar no contado direto com as pessoas, e nisso assumo minha parcela de culpa. Mas é preciso haver um meio termo. Continuo entendendo que não dá para ficar aqui no bairro só dando “tapinha nas costas” e vendo as melhorias indo para os outros bairros como acontece atualmente.
Talvez, se tivesse mais presente no bairro, o boato de que estaria morando na Malota não teria pegado?
Não tenho dúvidas disso. Acredito que foi uma jogada política. E bem sucedida. Infelizmente muitos caíram nessa e isso foi outro fato que atrapalhou minha reeleição.
O adversário que “jogou no ventilador” o boato de você ter mudado do bairro, foi eleito. Ele mora no Jardim Santa Gertrudes?
Já na campanha ele não morava mais no bairro e passou o mandato fora daqui. Se compararmos nossas ausências no bairro, veremos uma grande diferença: Eu não andei pelas ruas, conversei pouco com as pessoas, mas me reunia com lideranças, às levava para reivindicar melhorias no gabinete do prefeito Ary Fossen e com este forte trabalho, num período de quatro anos, conseguimos melhorias e obras de grande porte, que o bairro jamais havia recebido na história.
E o vereador que representa o bairro atualmente?
Ele está repetindo o que fez em seu primeiro mandato, ou seja: muito pouco ou quase nada para melhorar a estrutura do bairro. Ele não é obrigado a morar no Santa Gertrudes, mas tem a obrigação de corresponder os votos obtidos no bairro, trabalhando pelo bairro, assim como fizemos em nosso mandato.
Sendo assim, o que ele dirá à população agora em ano de eleição?
Pois é, ele já começou a circular por aí. Na verdade ele não deve ter o que dizer, em se tratando de trabalho pelo bairro.
Você já decidiu em que área do direito vai atuar?
Já decidi sim. Vou advogar nas áreas civil e trabalhista.
Você trabalhou em que Secretaria da prefeitura?
Ocupei o cargo de diretor junto ao departamento de Manutenção Corretiva da Secretária de Serviços Públicos de Jundiaí.
Quais eram são suas funções?
Era responsável pela manutenção das escolas e centros esportivos de nossa cidade...
Mesmo fora da vereança, tem feito algo pelo bairro?
Entendo que o dever de lutar pela infraestrutura do bairro é do vereador eleito. É ele quem tem as ferramentas para conseguir isso. Mas dentro do meu departamento tenho dado uma atenção especial para o Jardim Santa Gertrudes, procurando atender as manutenções da educação, com intervenções que vão da correção básica à pintura, reforma dos parques, poda de arvores e corte de mato nas escolas e centro esportivo.
Que avaliação o Adilson Rosa faz do prefeito Miguel Haddad?
O Miguel é um grande prefeito. Tem sensibilidade política e compromisso com nossa Jundiaí.
E a administração Miguel Haddad em relação ao bairro?
O prefeito Miguel tem trabalhado muito pelos bairros da cidade.
E pelo Jardim Santa Gertrudes?
Jundiaí é grande demais. Então entra a questão que já falamos: na política ganha mais obras quem pede mais obras e esse não é o perfil do atual vereador eleito pelo Santa Gertrudes.
Quem não chora não mama! É isso?
Olha, na campanha ele sabe fazer isso muito bem, mas no mandato a história é outra. Se levarmos em consideração que muitos outros bairros estão recebendo obras, fica claro que nosso problema é de representatividade junto à administração municipal e não propriamente da administração em relação ao bairro.
Para o cidadão Adilson Rosa, quais são as prioridades do bairro hoje?
Existem demandas pendentes da época em que eu estava acabando o mandato de vereador, que, inclusive, registramos em documento da Associação de Moradores. É preciso acabar com o esgoto nos córregos que cortam o bairro; urbanizar os núcleos de submoradias; criar mais uma linha de ônibus para o bairro, de preferência que corte o Jardim Água das Flores e acesse a marginal da Via Anhanguera, beneficiando os trabalhadores da CBA e Casas Bahia; criar mais vagas nas creches e pré-escolas, entre outros problemas que precisam ser resolvidos urgentemente.
E o bairro vem crescendo nos últimos anos...
E muito! Devemos ganhar cerca 1200 novas residências nos três loteamentos na nossa região, que causarão impacto nos serviços públicos do bairro. Devemos lembrar que o Santa Gertrudes mais o Jardim Água das Flores, somam juntos, aproximadamente 2.400 lotes. Então, teremos um aumento de 50% em menos de cinco anos, sendo que os equipamentos públicos continuam os mesmos.
E como resolver esta situação?
Penso que teremos um grande problema pela frente se não tivermos um vereador comprometido com as necessidades do bairro. Isso requer alguém com experiência suficiente para colocar o nosso bairro de volta na rota dos investimentos.
Então não existe nenhuma melhoria prevista para o bairro?
Existe sim! O prefeito Miguel construiu a Emeb que anunciamos junto com o prefeito Ary Fossen na campanha de 2008 e na secretaria em que eu trabalho está previsto o recapeamento de toda a extensão da Rua Ricardo César Favaro.
E do futuro, o que tem a nos dizer o Doutor Adilson Rosa, será candidato em 2012?
Não gosto de falar do futuro político porque não depende só da gente. Depende do meu partido - o PR -, depende dos meus apoiadores, depende mais da vontade dos outros do que da minha própria vontade. Mas gosto da vida pública e tenho prazer em poder ajudar o bairro onde nasci e crio os meus filhos.
Ouvimos que o Santa Gertrudes terá muitos candidatos nas eleições deste ano. O que você acha disso?
Acho legitimo! Entendo que aumenta o poder de escolha do cidadão, e isso é bom para a democracia. Nossa ressalva é no sentido dos votos que se perdem em candidatos de fora do nosso bairro. Digo perda mesmo, porque estes candidatos não são comprometidos com o bairro. Na verdade, nunca entendi bem isso, não é possível que não exista candidato do bairro que possa contemplar os anseios da população.
A população do Santa Gertrudes quer saber: você mora na Malota, em Campo Limpo Paulista ou no Jardim Santa Gertrudes?
Moro na Rua Pedro Augusto de Oliveira nº 151, aqui no Jardim Santa Gertrudes. Como disse anteriormente, a minha falha de não andar no bairro durante o meu mandato, deu abertura para o meu oponente “brincar” de telefone sem fio e soltar esta mentira absurda. E pegou.
E onde entra Campo Limpo Paulista nesta história?
Eu sou coordenador regional do PR e logo após as eleições de 2008, o partido determinou que eu deveria estruturar o PR em Campo Limpo Paulista, visando as eleições deste ano, já que temos candidato a prefeito naquela cidade. Portanto, optei por morar lá até deixar tudo organizado. E foi isso que aconteceu.
STOCKADAS.com - Quando lhe entrevistamos em 2008, você estava acumulando o último ano da faculdade de direito, o mandato de vereador e a campanha. Hoje, estamos entrevistando o doutor Adilson Rodrigues Rosa. Fala um pouco desta batalha até conquistar o direito do exercício da advocacia?
ADILSON ROSA - As conquistas na vida do brasileiro nunca são fáceis e comigo não foi e nem é diferente. Desde muito jovem ajudava meu pai na construção civil, depois veio a fase de guardinha, até me encontrar com a política ao trabalhar no ramo sindical.
Foi onde nasceu o interesse pela política?
Foi onde comecei a ter contato com os movimentos sociais e exercer minha cidadania, que se intensificou ao participar das ações da associação de moradores do bairro. A presidência da SAB me capacitou concorrer às eleições de 2000.
Foi seu primeiro mandato?
Eu fiquei suplente e assumi a vaga do vereador Mauro Menuchi. Nas eleições de 2004 consegui a reeleição com 2.129 votos.
Então, você chegou ao segundo mandato preparado para desenvolver um bom trabalho como vereador?
Desenvolvi bem todas as funções como vereador...
E porque a população não aprovou seu mandato nas urnas em 2008?
Mas isso não quer dizer que o meu mandato não tenha sido aprovado. Com pouco mais de 160 votos eu seria eleito.
Qual era a situação do bairro quando você chegou à Câmara em 2005?
Posso afirmar que nosso trabalho entre 2005 e 2008 foi responsável por trazer a maioria das melhorias estruturais que o bairro tem hoje.
Quais eram as demandas?
Tínhamos demandas por um posto de saúde que conseguisse acolher melhor as pessoas; faltavam vagas nas creches, que ainda é insuficiente; não tínhamos áreas de lazer; Jardim Água das Flores não contava com asfalto; havia demandas por transporte, problemas de acesso ao bairro que dependia do DER e da Autoban e muitos outros.
As demandas foram atendidas pela prefeitura?
Você fez a pergunta de forma correta. É importante frisar que quem faz as obras é o prefeito, mas cabe ao vereador batalhar para que essas melhorias sejam colocadas no planejamento da prefeitura. Leva mais obras para sua região o vereador que briga mais, que pede mais, que tenha boa atuação parlamentar, que seja pulso firme na defesa dos interesses do bairro, e esse papel nós desempenhamos.
Quer dizer que o então prefeito, Ary Fossen, foi seu parceiro na época? O seu partido - PR - era da base aliada na Câmara?
Não éramos da base aliada, mas tínhamos uma postura independente, aprovando o que era bom para a cidade, independente das legendas. Em várias situações questionei e votei contrário aos projetos do Executivo...
Você falou que se empenhou, lutou para conseguir as melhorias para o Santa Gertrudes. Quais foram, efetivamente, as demandas que você conseguiu equacionar na época?
Sem nenhuma dúvida, foi o período em que o bairro mais se desenvolveu. Conseguimos incluir a construção do centro esportivo no orçamento e aprovar o nome de Vanderlei Sperandio, prestando uma homenagem ao saudoso amigo da farmácia Santa Gertrudes; conseguimos o asfaltamento de todas as ruas do Jd. Sta. Gertrudes, a construção da nova unidade de saúde, iluminação especial na passarela; troca do sistema de iluminação do bairro que era antigo; deixamos tudo acertado para a construção da nova creche. Ainda estive com o prefeito Ary Fossen na Autoban e no DER pedindo a remodelação dos trevos da rodovia Anhanguera e da estrada velha, incluindo a construção da alça de acesso. Pelo que me lembro, agora, estas foram as principais melhorias.
O que ficou faltando fazer na época?
Faltou muita coisa, por exemplo: a canalização do córrego da Rua Vagner de Souza; apesar das reformas e ampliações das creches, continua faltando muita vaga e foi por isso que trabalhamos para conseguir a construção da nova creche na época, ficou faltando o asfalto da estrada municipal do Castanho, que está saindo agora graças ao CDP e várias outras coisas.
Porque foi feito tão pouco nos últimos anos?
Tem que haver muito envolvimento para levantar as demandas e conseguir a execução das melhorias. É importante ressaltar que minha luta começou quando ainda era presidente da associação de moradores e do conselho gestor de saúde, sendo que na época tínhamos vereador nos representando na Câmara e não conseguiu nada.
Mas porque ele se elegeu e você não?
Com essa derrota aprendi que somente trabalho não ganha eleição. Fiquei muito ocupado nos trabalhos internos da câmara e descuidei de estar presente no bairro. A população quer o vereador perto, quer conversar com ele...
Então o vereador que representa o bairro atualmente sabe fazer isso?
Ele e muitos outros só sabem fazer isso. Hoje entendo que o vereador tem que ser presente, não basta apenas trabalhar, precisa estar no contado direto com as pessoas, e nisso assumo minha parcela de culpa. Mas é preciso haver um meio termo. Continuo entendendo que não dá para ficar aqui no bairro só dando “tapinha nas costas” e vendo as melhorias indo para os outros bairros como acontece atualmente.
Talvez, se tivesse mais presente no bairro, o boato de que estaria morando na Malota não teria pegado?
Não tenho dúvidas disso. Acredito que foi uma jogada política. E bem sucedida. Infelizmente muitos caíram nessa e isso foi outro fato que atrapalhou minha reeleição.
O adversário que “jogou no ventilador” o boato de você ter mudado do bairro, foi eleito. Ele mora no Jardim Santa Gertrudes?
Já na campanha ele não morava mais no bairro e passou o mandato fora daqui. Se compararmos nossas ausências no bairro, veremos uma grande diferença: Eu não andei pelas ruas, conversei pouco com as pessoas, mas me reunia com lideranças, às levava para reivindicar melhorias no gabinete do prefeito Ary Fossen e com este forte trabalho, num período de quatro anos, conseguimos melhorias e obras de grande porte, que o bairro jamais havia recebido na história.
E o vereador que representa o bairro atualmente?
Ele está repetindo o que fez em seu primeiro mandato, ou seja: muito pouco ou quase nada para melhorar a estrutura do bairro. Ele não é obrigado a morar no Santa Gertrudes, mas tem a obrigação de corresponder os votos obtidos no bairro, trabalhando pelo bairro, assim como fizemos em nosso mandato.
Sendo assim, o que ele dirá à população agora em ano de eleição?
Pois é, ele já começou a circular por aí. Na verdade ele não deve ter o que dizer, em se tratando de trabalho pelo bairro.
Você já decidiu em que área do direito vai atuar?
Já decidi sim. Vou advogar nas áreas civil e trabalhista.
Você trabalhou em que Secretaria da prefeitura?
Ocupei o cargo de diretor junto ao departamento de Manutenção Corretiva da Secretária de Serviços Públicos de Jundiaí.
Quais eram são suas funções?
Era responsável pela manutenção das escolas e centros esportivos de nossa cidade...
Mesmo fora da vereança, tem feito algo pelo bairro?
Entendo que o dever de lutar pela infraestrutura do bairro é do vereador eleito. É ele quem tem as ferramentas para conseguir isso. Mas dentro do meu departamento tenho dado uma atenção especial para o Jardim Santa Gertrudes, procurando atender as manutenções da educação, com intervenções que vão da correção básica à pintura, reforma dos parques, poda de arvores e corte de mato nas escolas e centro esportivo.
Que avaliação o Adilson Rosa faz do prefeito Miguel Haddad?
O Miguel é um grande prefeito. Tem sensibilidade política e compromisso com nossa Jundiaí.
E a administração Miguel Haddad em relação ao bairro?
O prefeito Miguel tem trabalhado muito pelos bairros da cidade.
E pelo Jardim Santa Gertrudes?
Jundiaí é grande demais. Então entra a questão que já falamos: na política ganha mais obras quem pede mais obras e esse não é o perfil do atual vereador eleito pelo Santa Gertrudes.
Quem não chora não mama! É isso?
Olha, na campanha ele sabe fazer isso muito bem, mas no mandato a história é outra. Se levarmos em consideração que muitos outros bairros estão recebendo obras, fica claro que nosso problema é de representatividade junto à administração municipal e não propriamente da administração em relação ao bairro.
Para o cidadão Adilson Rosa, quais são as prioridades do bairro hoje?
Existem demandas pendentes da época em que eu estava acabando o mandato de vereador, que, inclusive, registramos em documento da Associação de Moradores. É preciso acabar com o esgoto nos córregos que cortam o bairro; urbanizar os núcleos de submoradias; criar mais uma linha de ônibus para o bairro, de preferência que corte o Jardim Água das Flores e acesse a marginal da Via Anhanguera, beneficiando os trabalhadores da CBA e Casas Bahia; criar mais vagas nas creches e pré-escolas, entre outros problemas que precisam ser resolvidos urgentemente.
E o bairro vem crescendo nos últimos anos...
E muito! Devemos ganhar cerca 1200 novas residências nos três loteamentos na nossa região, que causarão impacto nos serviços públicos do bairro. Devemos lembrar que o Santa Gertrudes mais o Jardim Água das Flores, somam juntos, aproximadamente 2.400 lotes. Então, teremos um aumento de 50% em menos de cinco anos, sendo que os equipamentos públicos continuam os mesmos.
E como resolver esta situação?
Penso que teremos um grande problema pela frente se não tivermos um vereador comprometido com as necessidades do bairro. Isso requer alguém com experiência suficiente para colocar o nosso bairro de volta na rota dos investimentos.
Então não existe nenhuma melhoria prevista para o bairro?
Existe sim! O prefeito Miguel construiu a Emeb que anunciamos junto com o prefeito Ary Fossen na campanha de 2008 e na secretaria em que eu trabalho está previsto o recapeamento de toda a extensão da Rua Ricardo César Favaro.
E do futuro, o que tem a nos dizer o Doutor Adilson Rosa, será candidato em 2012?
Não gosto de falar do futuro político porque não depende só da gente. Depende do meu partido - o PR -, depende dos meus apoiadores, depende mais da vontade dos outros do que da minha própria vontade. Mas gosto da vida pública e tenho prazer em poder ajudar o bairro onde nasci e crio os meus filhos.
Ouvimos que o Santa Gertrudes terá muitos candidatos nas eleições deste ano. O que você acha disso?
Acho legitimo! Entendo que aumenta o poder de escolha do cidadão, e isso é bom para a democracia. Nossa ressalva é no sentido dos votos que se perdem em candidatos de fora do nosso bairro. Digo perda mesmo, porque estes candidatos não são comprometidos com o bairro. Na verdade, nunca entendi bem isso, não é possível que não exista candidato do bairro que possa contemplar os anseios da população.
A população do Santa Gertrudes quer saber: você mora na Malota, em Campo Limpo Paulista ou no Jardim Santa Gertrudes?
Moro na Rua Pedro Augusto de Oliveira nº 151, aqui no Jardim Santa Gertrudes. Como disse anteriormente, a minha falha de não andar no bairro durante o meu mandato, deu abertura para o meu oponente “brincar” de telefone sem fio e soltar esta mentira absurda. E pegou.
E onde entra Campo Limpo Paulista nesta história?
Eu sou coordenador regional do PR e logo após as eleições de 2008, o partido determinou que eu deveria estruturar o PR em Campo Limpo Paulista, visando as eleições deste ano, já que temos candidato a prefeito naquela cidade. Portanto, optei por morar lá até deixar tudo organizado. E foi isso que aconteceu.
Muito bem Adilson Rosa falou muito do seu adversário e não foi perguntado sobre ele...
ResponderExcluirBoatos não nascem do acaso ,por exemplo de vc morar na malota de alguns vereadores serem beneficiados por assinarem documentos do tipo monopólio em jundiai como linha de onibus ...
Bom no meu ver vereador tem olhar toda a cidade pois temos hoje só 19 cadeiras e quantos bairros se cada um olhar só pro seu não faz sentido tal cargo...