No mês passado, pelo conjunto da obra, ele recebeu o Prêmio APCA
– Associação Paulista de Críticos de Arte – e também em março esteve entre os
87 artistas que se apresentaram no Teatro Oficina com o objetivo de arrecadar
fundos para a reforma e ampliação da pequena, porém elegante, casa de shows
paulistana, ‘Casa de Francisca’. Na última quinta-feira (dia 25), quando
completava 89 anos, foi internado na UTI do hospital Albert Einstein com
problemas ocasionados por uma pneumonia.
E no domingo, o renomado zoólogo e consumado compositor
paulistano, Paulo Vanzolini, concluiu seu ciclo de vida entre nós e foi tomar
sua cervejinha em um “Pedacinho do Céu” e de lá continuará ouvindo sua mulher
Ana Bernardo cantando a canção no Bar do Alemão. Nesta “Noite Longa”, de “Cara
Limpa”, vamos fazer uma “Ronda” na “Praça Clovis”, ouvir a história da
prostituta que vai matar o amante, e, sem “Bandeira de Guerra”, “Na Boca da
Noite”, dar a “Volta por Cima”, sabendo que ele vai encontrar alguns amigos e,
quem sabe até, agora, acontecer a tão planejada composição em parceria com o
amigo Adoniram Barbosa.
Amigo, fica triste não, puxa uma cadeira, pede mais uma gelada,
uma quentinha para quebrar o gelo, e vamos ouvir “Samba Erudito”; “Chorava no
Meio da Rua” e “Capoeira do Arnaldo”. E depois? Deixa o disco todo tocar. A
cerveja ainda não acabou e nem o bar vai fechar. Tim, Tim!
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